O Poder da China

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Autor:

Maju Luna

07/04/2022

“A China não é mais um curso eletivo, é um currículo básico” Schwarzman

  • Como é complicado ter acesso aos dados precisos na China, é necessário trabalhar com uma margem de segurança.

A bizarra política do filho único durou cerca de 30 anos.

  • Antes de ler qualquer reportagem sobre a China, leia o nome do autor, faça uma breve pesquisa e descubra quanto tempo ele passou lá. A maioria das reportagens sobre a China no Brasil é ou tradução de veículos estrangeiros ou isca de cliques com conteúdo muito vazio.
  • Na era da informação, não é a informação em si que tem valor, é a INTERPRETAÇÃO DA INFORMAÇÃO QUE GERA RIQUEZA.
  • A velocidade com a qual as coisas acontecem na China é algo difícil de processar.
  • Exemplo que mais me chamou atenção é de a economia norte-americana demorou 117 anos para multiplicar seu PIB 36 vezes, enquanto a economia chinesa só demorou 30 anos para atingir a atual marca. (3.9x Velocidade dos EUA)
(google)
  • Na China a norma é o 996
    • 9 da manhã é quando as pessoas chegam nos escritórios.
    • 9 da noite é quando as pessoas saem do trabalho.
    • 6 dias por semana trabalham nesse ritmo.
  • Não conseguimos entender a China sem entender o governo chinês.
  • O Governo Chinês introduziu benefícios fiscais para empresas de capital de risco (os famosos VCs) sobre as quais sua renda tributável é deduzida por um equivalente a 70% de seu investimento em startups de alta tecnologia de estágio inicial.
  • Se quiser fazer bons negócios com a China, lembre-se de estudar os planos quinquenais e os planos do governo no seu setor com a certeza de que os bons homens e mulheres de negócios da área investem muitos recursos para entender como seu setor é e será impactado pelo governo, o que nem sempre é óbvio.
  • Enquanto no Ocidente as pessoas ficam com receio de que máquinas e inovações possam ameaçar seus estabelecidos empregos, a norma na China é tentar usar inovações para ganhar renda extra.
  • A China já é muito mais digitalizada que os observadores que não visitaram o país podem imaginar.
  • Grande parte dos funcionários dos unicórnios chineses são jovens nascidos depois de 1990. Em razão da Revolução Cultural e do passado recente turbulento e pobre da China, as diferentes gerações parecem viver em mundos paralelos e têm dificuldade em se comunicar.
  • O pragmatismo dos chineses é um fator essencial e não pode ser exagerado, por mais inspiradora que a história do empreendedor de sucesso seja.
  • Hangzhou é a terceira cidade da China com o maior número de unicórnios (atrás apenas da capital Pequim e de Xangai e na frente de Shenzhen)
  • Além do capital, pesquisa acadêmica da mais alta qualidade é essencial para a construção de um ecossistema de inovação maduro.
  • Para quem acha inovador pagar com celular, na China já é normal pagar com o rosto pela identificação facial em vários locais, inclusive McDonald’s e o KFC já aceitam esse tipo de pagamento.
  • Mais de 1 bilhão de pessoas usam WeChat diariamente na China. São mais de 38 bilhões de mensagens enviadas a cada dia.
  • Desde 2013, difamação on-line por mensagens ou posts podem ser considerados graves violações das leis, se o post ofensivo for clicado mais de 5 mil vezes ou encaminhado mais de quinhentas vezes – a pena pode ser de até três anos de prisão.
  • A bizarra política do filho único durou cerca de trinta anos e, além de traumatizar diversas famílias, gerou um excedente estimado em cerca de 42 milhões de homens a mais do mulheres.
  • “A China não é mais um curso eletivo, é um currículo básico” Schwarzman em Pequim
  • Você já ouviu falar da “Nova Rota da Seda / BELT AND ROAD INITIATIVE (BRI)”? (antigamente “One Belt, One Road”)Esse termo envolve a promessa do Governo Chinês de investir 1 trilhão de dólares no exterior para desenvolver as novas rotas de comércio terrestres (cinturão) e marítimas (rota) ao redor do mundo
  • Quem quiser fazer negócios com a China, recomendo fortemente aprofundar como o seu setor se encaixa na BRI.
  • Os Estados Unidos só se tornaram a maior economia do mundo porque sua sociedade está organizada de um jeito que favorece empreendedores: culturalmente, legalmente, socialmente etc.; os empresários de sucesso são admirados aonde chegam. A China só começou a crescer quando tirou as travas e liberou o empreendedorismo individual, com suas delícias e suas dores. No Brasil, há tantas leis que impedem o desenvolvimento de empreendedores que chega a ser bizarro.
  • O Planeta Alibabaempresa prefere não vender produtos diretamente, mas funciona como uma espécie de bazar on-line, no qual pequenos e grandes fornecedores podem vender seus produtos para clientes em potencial.
  • A Alibaba ganha a maior parte de seu dinheiro vendendo anúncios vinculados a resultados de pesquisa de palavras-chave, como o Google, e às vezes cobrando uma comissão por transações, como o eBay.
  • O sistema bancário da China é amplamente dominado por bancos estatais ou controlados pelo Estado.
  • O setor bancário chinês estava concentrado em atender as grandes empresas estatais e não focava em atender a população. As massas não tinham acesso a serviços bancários, mas já tinham smartphone e consumiam casa vez mais. Na China, o governo apoiou a Alibaba e outras empresas de tecnologia, concedendo licença bancária para o Ant Financial e outras rivais digitais.Ant Financial – serviço financeiro para os pequenos. As massas e as pequenas e médias empresas.
  • SHENZHEN – em 1987 era um vilarejo de camponeses com apenas 30 mil pessoas, e hoje é lar para mais de 12 milhões.
  • Shenzhen cresceu sem apoio de importantes entidades acadêmicas. É muito barato ir para Shenzhen com uma ideia, fazer um protótipo, testar e colocar no mercado com um preço razoável e em velocidade recorde.
  • Isso não é pirata é shanzhai = é a personificação do capitalismo sem regulamentos, é um ecossistema completo despreocupado com as regras e muito focado na demanda, em construir qualquer coisa que venda rapidamente.

Replicamos aqui as palavras do Autor: Ricardo Geromel.
Explicou de forma clara, atual e com dados a China! Recomendamos a leitura completa desse livro.

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